Faleceu na manhã desta segunda-feira (21), o monsenhor Orivaldo Robles, que desde 2009 exercia a função de vigário paroquial da Catedral Metropolitana de Maringá. O velório será realizado na Catedral no início da noite.
Em breve, detalhes sobre o horário preciso do início do velório e das missas de Corpo Presente serão divulgados, segundo informou a administração da Catedral.
Em 2014, o religioso chegou a ser internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), vítima de uma pneumonia.
Já em maio de 2018, ele passou mal durante uma celebração e precisou ser hospitalizado.
Trajetória
Filho de Antônio Robles (1914-1982) e de Luzia Gonsales Robles (1916-2010). Nasceu em Polôni (SP), em 6 de maio de 1941. No Estado de São Paulo, cursou o 1º grau em Jales e Polôni e ingressou no Seminário Nossa Senhora da Paz, na cidade de São José do Rio Preto, em 1953.
Com a mudança da família para o Paraná (1957), veio concluir o antigo segundo grau no Seminário São José, em Curitiba. Ainda em Curitiba cursou Filosoa e Teologia. Foi ordenado padre por Dom Jaime Luiz Coelho, em Maringá, no dia 07 de dezembro de 1966. Tem o curso de Filosofia reconhecido pela USP.
Lecionou no Colégio Estadual Dr. Gastão Vidigal, e no Instituto de Educação, em Maringá, assim como em Estabelecimentos ociais de ensino de Paranacity (Ginásio e Escola Normal), quando pároco daquela cidade (1970-72).
Por quase onze anos trabalhou como pároco de Marialva, de onde saiu no início de 1983 para assumir, pelo espaço de seis anos, o cargo de reitor do Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora da Glória – Instituto de Filosofia de Maringá.
Em Bogotá (Colômbia) e em Toluca (México) participou do IV e do V Cursos para Formadores, promovidos pelo DEVYM – Departamento de Vocaciones y Ministerios, do CELAM – Conselho Episcopal Latino-americano.
Em 22 de janeiro de 1989 assumiu a Paróquia Santa Maria Goretti, em Maringá, onde trabalhou por mais de 20 anos. Por ocasião do cinquentenário da Diocese de Maringá, em 2007, publicou o livro “A Igreja que Brotou da Mata – Os 50 anos da Diocese de Maringá”, com 352 páginas, que narra a história da Igreja Católica, desde 1610, no Norte do Paraná, especialmente na região de Maringá.
Em 2012 teve publicado o livro “Celeiro Desprovido”, com 270 páginas, contendo 118 crônicas e artigos escritos desde 1995.
Fonte: Portal GMC Online