Medida, segundo a gestão Ratinho Junior, é para dar equilíbrio fiscal ao orçamento estadual. Reitoria da universidade está preocupada porque o custeio, atualmente em R$ 19 milhões, pode ficar em R$ 15 milhões, prejudicando os trabalhos. 

No decreto que bloqueou 20% do orçamento total do Paraná, o Governo segurou o repasse de R$ 155 milhões de reais à Universidade Estadual de Maringá e ao Hospital Universitário. A medida está registrada no diário oficial no dia 07 deste mês.
A maior parte da quantia envolve atividades de ensino, pesquisa e extensão. Mas há também bloqueios de recursos para ampliação e a construção de uma central de resíduos sólidos no Hospital Universitário. Do valor que sairia do fundo estadual da Saúde, R$ 26 milhões destinados ao HU foram bloqueados. No decreto, a informação é de que o dinheiro seria para a gestão do hospital.
Para este ano, a UEM tem previsão de R$ 19 milhões de reais para custeio, que é a verba para a universidade funcionar, e de R$ 520 milhões de gastos com pessoal.
O vice-reitor de universidade, professor Ricardo Dias, disse estar preocupado com a decisão do governo porque nos últimos anos já tinha havido corte. Segundo ele, no momento está sendo analisado exatamente onde devem ocorrer esses congelamentos.

A reitoria pretende se reunir com o governador Carlos Massa Ratinho Junior. O objetivo é mostrar como funciona a UEM, para evitar cortes e explicar os impactos que essas decisões têm na instituição.
Por meio de nota, o Governo do Paraná explicou que a medida é para dar equilíbrio fiscal ao orçamento do Paraná. E que o contingenciamento pode ser liberador no futuro, à medida que gestores solicitarem e explicarem os motivos ao governo.
Além dos bloqueios feitos à UEM e ao HU, Governo do Paraná congelou cerca de R$ 15 milhões para outros serviços em Maringá, como obras em rodovias.