Em Maringá, patrulha Maria da Penha atendeu 1.409 casos em 2018
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Agressão a Mulher

Em Maringá, patrulha Maria da Penha atendeu 1.409 casos em 2018

Por Victor Simião em 08/01/2019 - 19:00

Dados são relativos a medidas protetivas. Houve 240 casos em flagrante. Boletins de ocorrência de violência doméstica diminuíram de acordo com dados da PM. Entretanto, na Polícia Civil aumentou no ano passado. 

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Desde setembro de 2017, Maringá conta com a patrulha Maria da Penha. Seis guardas municipais atuam nesse programa, ligado à Prefeitura e a 5ª Vara Criminal – que julga casos de violência doméstica contra a mulher. Em 2018, os servidores atenderam a 1409 casos de medidas protetivas, a pedido da Justiça. Em casos assim, a Patrulha acompanha a mulher por pelo menos 180 dias.

No ano passado o grupo atendeu a 240 ocorrência em flagrante. Para o coordenador da Patrulha, guarda municipal Humberto Bittencourt, um número expressivo.

Bittencourt avalia que as mulheres estão com mais coragem para denunciar.

Ao todo, desde que surgiu, há quase um ano e meio, a Patrulha atendeu 1612 casos de medidas protetivas e 260 flagrantes em Maringá. Para este ano são esperados novos guardas para a o grupo. A Guarda Municipal pode ser acionada pelo telefone 153.

Como a CBN Maringá apresentou, o número de boletins de ocorrência na Delegacia da Mulher aumentou 10% em 2018 no comparativo com 2017 – chegando a 2414 BOs. Na Polícia Militar, houve queda no número de lesão corporal causada por violência doméstica no período. Em 2017 foram 361 casos. No ano passado, 316, redução de 12%.

A divergência entre as policias ocorre porque todos os casos de violência contra a mulher, com exceção do feminicídio, passam pela delegacia. A PM só registra lesão corporal como de fato violência doméstica.

Agressão e ameaça entram em outra estatística.

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